Sob Acalanto da Morte
Escolhi viver
pela rígida sombra de meus reflexos.
Como se anda-se
rápido sem olhar para o lado para não ser visto.
Não pude se
quer ver a luz no meio da noite.
Lembra daquela
esperança que nos bate e nos muda repentinamente o pensamento?
Ela caiu e
nunca mais se levantou ou ao menos reagiu.
Vejo a morte
por parâmetros e diâmetros diferentes
porém sem mudar
sua realidade absoluta...
a espero aqui
sentado.
Aguardo dentre
as paredes tortas e sujas desta morada
o símbolo de
todo intocável e desconhecido.
Tu que guardas
o caminho de encontro ao meu
encontre-me em
meia neblina dessa sombra sem vigor.
Me deito na
terra para seu acalanto e nunca mais me levantarei.
De olhos
abertos e já sem vida, cadáver rápido me tornarei.
A morte que
vive dentro de mim.
A morte...
dentro de mim.
Por: W.S.E.
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