quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Sob Acalanto da Morte

Sob Acalanto da Morte 

Escolhi viver pela rígida sombra de meus reflexos.
Como se anda-se rápido sem olhar para o lado para não ser visto.
Não pude se quer ver a luz no meio da noite.

Lembra daquela esperança que nos bate e nos muda repentinamente o pensamento?
Ela caiu e nunca mais se levantou ou ao menos reagiu.

Vejo a morte por parâmetros e diâmetros diferentes
porém sem mudar sua realidade absoluta...
a espero aqui sentado.

Aguardo dentre as paredes tortas e sujas desta morada
o símbolo de todo intocável e desconhecido.
Tu que guardas o caminho de encontro ao meu
encontre-me em meia neblina dessa sombra sem vigor.
Me deito na terra para seu acalanto e nunca mais me levantarei.
De olhos abertos e já sem vida, cadáver rápido me tornarei.

A morte que vive dentro de mim.

A morte... dentro de mim.

Por: W.S.E.

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