Dor
da Existência
Lagrimas amarguradas de olhos entristecidos
Torneiam as rugas do rosto aborrecido
Nascidas num amago profundo, vazio
Lagrimas amarguradas de um coração sem brilho
De um desejo macabro, violento, sombrio
Caem junto ao humor perdido e sem brio
Revelando-se bruto, enraizado
Esse vazio profundo alastrado
Canta para a morte desse mundo frio.
Onde a esperança paira por um fio
Chora o coração entristecido
Para que a morte reine
sobre esse tormento doentio
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