Frívolas
Sombras
A
pressão no meu peito está cada vez mais grave.
O
ar mais escasso e as fincadas no coração ainda permanentes.
Meus
olhos estão completamente anestesiados e um frio incomoda no estômago.
Os
nervos estão embolados.
Vômitos
se tornam frequentes, já não me sinto mais seguro.
A
vida já não brilha como já brilhou.
Fingidas
boas expressões que são apenas escárnio.
A
esperança sumiu enquanto pisava na porta da morte.
O
cigarro nem queima como antes.
O
álcool não se tornou um bom amigo.
Procuro
nem que seja uma lástima para viver.
Vestígios
de algo que me faça humano novamente.
Fluo
vagamente nos restos de uma vida sem sentido.
Me
apodreci e me amarguei ainda de pé.
O
espelho só reflete a carcaça.
Nem
mesmo há dor pra sufocar, não há sentido algum.
O
buraco a se jogar é plenamente visível.
A
final ainda não sei porque ainda estou penando se não a esperança.
Tudo
relacionado ao verbo amar nunca passou de uma mentira.
Uma
ilusão evitamos pensar, puro egoísmo.
O
sangue e a dor carnal não flagelam, acalmam
e
os gritos morrem por dentro.
Todo
caminho se degredou.
Observar
uma criança é ver a magia viva que um dia se acabará.
O
cansaço é incessante.
Nem
há fúria que me faça uivar.
Aguardo
apenas o momento em que todo suspiro pare de soprar.
Mas
que a vela se resguarde para acabar no fim certo.
Sem
proposito algum e com a certeza de certamente não ter valido apena.
Está
frio e vazio.
Em
fim... leves passos na lamina da morte.
Por: W.S.E.
Por: W.S.E.
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