sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Eternal Blasphemy Zine


     Não digo que encerrei o Eternal Blasphemy Zine pois esse zine só acaba comigo morto, o que não seria tão difícil de acontecer. Foi um prazer poder criar todas as blasfêmias e bolar as entrevistas com hordas que respeito pois compartilhamos de uma filosofia ou ideal em comum e é fato a luta contra o cristianismo prevalecerá.
     O Eternal Blasphemy nasceu de uma vontade, talvez necessidade, de fazer minha parte para apoiar o metal underground cortando essa de parasita que eu odeio.
    Lembro de ter levado esse zine quase sem possibilidade dele ser concretizado e bastou um empurrãozinho de uma amigo dizendo “você não consegue” ... fui lá e lancei a primeira edição, segunda, terceira, quarta, quinta e espero para ver o que o futuro me aguarda para poder continuar.
     Este zine vem a trabalhar com foco em território brasileiro, pois eu valorizo minhas raízes além de eu poder ter mais domínio sobre o trabalho aqui. Deixo claro que apoio metal underground no mundo todo, temos que “botar para fuder” estendendo nosso império, nosso legado blasfemo levando nossa filosofia a ferro e fogo.
     Máximo de cópias apenas 100 feitas com a quinta edição “Ao ódio Consciente” lançada em 19/12/2013. Mínimo de cópias foram as 20 da primeira edição que teve um nome meio exagerado devido a empolgação da época de valorizar a qualquer custo, era “Orgulho e Supremacia do Metal Extremo Brasileiro”, lançada em 19/04/2008.
    Tive decepção com algumas hordas que trouxe ao zine quais eu apoiava e apostava e perderam a postura, filosofia, o respeito, perderam a vergonha na cara.
     Nas blasfêmias do zine se encontram letras infernais, profanas resenhas, entrevistas, textos interessantes. Uma curiosidade, é que cheguei a oferecer as edições a headbangers que morreram como forma de valorizar os trabalhos e dizer que alguém lembra e que valeu apena.
     Uma das coisas importantes que esse zine me trousse além de uma oportunidade de honrar o necrounderground com minhas forças, foi oportunidade de fazer amizades de todas as partes do Brasil (e do mundo), conhecer pessoas com um mesmo ideal. Jamais esquecerei dos momentos preciosos, bebendo, curtindo um som, “assando um cadáver”, blasfemando, compartilhando riquezas, das trocar artefatos, das ocasiões mais incríveis nos eventos.

     Como dizia o velho blasfemo “Nós somos fortes guerreiros, unidos nos fortalecemos, supremo é nosso ódio, profana nossa união”.






Sangue Ancestral




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