Não digo que
encerrei o Eternal Blasphemy Zine pois esse zine só acaba comigo morto, o que
não seria tão difícil de acontecer. Foi um prazer poder criar todas as
blasfêmias e bolar as entrevistas com hordas que respeito pois compartilhamos
de uma filosofia ou ideal em comum e é fato a luta contra o cristianismo
prevalecerá.
O Eternal
Blasphemy nasceu de uma vontade, talvez necessidade, de fazer minha parte para
apoiar o metal underground cortando essa de parasita que eu odeio.
Lembro de ter
levado esse zine quase sem possibilidade dele ser concretizado e bastou um
empurrãozinho de uma amigo dizendo “você não consegue” ... fui lá e lancei a
primeira edição, segunda, terceira, quarta, quinta e espero para ver o que o
futuro me aguarda para poder continuar.
Este zine vem a
trabalhar com foco em território brasileiro, pois eu valorizo minhas raízes além
de eu poder ter mais domínio sobre o trabalho aqui. Deixo claro que apoio metal
underground no mundo todo, temos que “botar para fuder” estendendo nosso
império, nosso legado blasfemo levando nossa filosofia a ferro e fogo.
Máximo de cópias
apenas 100 feitas com a quinta edição “Ao ódio Consciente” lançada em 19/12/2013.
Mínimo de cópias foram as 20 da primeira edição que teve um nome meio exagerado
devido a empolgação da época de valorizar a qualquer custo, era “Orgulho e
Supremacia do Metal Extremo Brasileiro”, lançada em 19/04/2008.
Tive decepção com
algumas hordas que trouxe ao zine quais eu apoiava e apostava e perderam a
postura, filosofia, o respeito, perderam a vergonha na cara.
Nas blasfêmias do
zine se encontram letras infernais, profanas resenhas, entrevistas, textos
interessantes. Uma curiosidade, é que cheguei a oferecer as edições a
headbangers que morreram como forma de valorizar os trabalhos e dizer que alguém
lembra e que valeu apena.
Uma das coisas importantes que esse zine me trousse além de uma oportunidade de honrar o necrounderground com minhas forças, foi
oportunidade de fazer amizades de todas as partes do Brasil (e do mundo),
conhecer pessoas com um mesmo ideal. Jamais esquecerei dos momentos preciosos,
bebendo, curtindo um som, “assando um cadáver”, blasfemando, compartilhando
riquezas, das trocar artefatos, das ocasiões mais incríveis nos eventos.
Como dizia o
velho blasfemo “Nós somos fortes guerreiros, unidos nos fortalecemos, supremo é nosso ódio, profana nossa união”.
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