O pouco
que me vela a consciência
Já
tanto tempo escondido minha fúria
que
às vezes nem dá tempo de me reconhecer na hora da raiva.
A
sombra se tornou tão vasta.
Me
arrebato contra tudo.
Minha
mente doente trava,
meu
corpo sofre as humilhações da mente
e
ainda aqui estou..., nem sei como.
Mais
morto que vivo,
mais
sombra que homem.
Vago
arrastando com o pouco que me vela a consciência.
Gora
meu único fio de sanidade pelo brilho de resistência
Mas
até quando durará minha alma?
Minha
fúria morrerá em mim?
Assusto-me
com os vultos como se fossem vigília.
Meus
gritos calados acordam um ser que desconheço.
A
maldição é que ainda vivo.
Por: W.S.E.
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