sábado, 24 de outubro de 2015

João da Cruz e Sousa


 Acrobata da Dor

     Coloco essa tão frágil alma como um dos meus poetas prediletos.
     João da Cruz e Sousa, brasileiro de sangue africano. Filho de escravos alforriados, Guilherme da Cruz e Carolina da Eva da Conceição. Foi educado pela branca senhora dona Clara, esposa de marechal Xavier de Souza, de quem herda o sobrenome. Nascido em 24 de novembro de 1861, na cidade de Nossa Senhora do Desterro (Florianópolis), capital da província de Santa Catarina.
     Eis aqui um poeta domado de uma revolta que obscurecia seu coração. Além do peso da sociedade da época em seus ombros, com atitudes racistas e preconceituosas e de uma vida miserável de pobreza, viu sua mulher amada enlouquecer morrer, os filhos       Eis aqui um poeta domado de uma revolta que obscurecia seu coração. Além do peso da sociedade da época em seus ombros, com atitudes racistas e preconceituosas e de uma vida miserável de pobreza, viu sua mulher amada enlouquecer morrer, os filhos mortos prematuramente por tuberculose e perdeu também seus pais.
     Suas Obras: Suas Obras: Broquéis (1893,poesía), Missal (1893, poemas em prosa), Tropos e Fantasias (1885, poemas em prosa, junto a Virgílio Várzea)
     Obra póstuma: Últimos Sonetos (1905), Evocações (1898, poemas em prosa), Faróis (1900, poesía), Outras evocações (1961, poema em prosa), O livro Derradeiro (1961, poesía), Dispersos (1961, poemas em prosa).

     Obra póstuma: Últimos Sonetos (1905), Evocações (1898, poemas em prosa), Faróis (1900, poesía), Outras evocações (1961, poema em prosa), O livro Derradeiro (1961, poesía), Dispersos (1961, poemas em prosa).     Faleceu aos 36 anos, por tuberculose, em 19 de março de 1998.





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