Coloco essa tão frágil alma como um dos
meus poetas prediletos.
João da Cruz e Sousa, brasileiro de sangue
africano. Filho de escravos alforriados, Guilherme da Cruz e Carolina da Eva da
Conceição. Foi educado pela branca senhora dona Clara, esposa de marechal
Xavier de Souza, de quem herda o sobrenome. Nascido em 24 de novembro de 1861,
na cidade de Nossa Senhora do Desterro (Florianópolis), capital da província de
Santa Catarina.
Eis aqui um poeta domado de uma revolta que obscurecia seu
coração. Além do peso da sociedade da época em seus ombros, com atitudes
racistas e preconceituosas e de uma vida miserável de pobreza, viu sua mulher
amada enlouquecer morrer, os filhos
Eis aqui um poeta domado de uma revolta que obscurecia seu
coração. Além do peso da sociedade da época em seus ombros, com atitudes
racistas e preconceituosas e de uma vida miserável de pobreza, viu sua mulher
amada enlouquecer morrer, os filhos mortos prematuramente por tuberculose e perdeu também seus pais.
Suas Obras: Suas Obras: Broquéis (1893,poesía), Missal (1893, poemas em
prosa), Tropos e Fantasias (1885, poemas em prosa, junto
a Virgílio Várzea)
Obra póstuma: Últimos Sonetos (1905), Evocações (1898,
poemas em prosa), Faróis (1900, poesía), Outras
evocações (1961, poema em prosa), O livro Derradeiro (1961, poesía), Dispersos (1961, poemas em prosa).
Coloco essa tão frágil alma como um dos
meus poetas prediletos.
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