quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Vamos Falar Sobre SUICÍDIO


“O suicídio é um sentimento muito forte e talvez seja o mais profundo e próximo que venhamos a conhecer alguém.”

     Você pode dar um tiro em sua própria cabeça, se envenenar, pode se enforcar, se afogar, pode subir em um lugar muito alto e pular de cabeça lá de cima, cortar veias que sustentam seu corpo, se eletrocutar, se embebedar ou usar drogas até padecer, pode inclusive não se alimentar ou se não se cuidar e também morrer. No suicídio tradicional consagrado na idade moderna, suicidar não é se matar e sim perder a vontade de viver, antes de morrer o corpo morre quem o comanda.
     Após pensar bastante, idealizei que o suicídio não é um ato comum de nossa natureza, embora seja executado com frequência. Por vivermos sobe constante pressão de coisas não naturais a nossa vontade, submetidos a uma consciência social ainda muito imatura para nossa saúde psicológica, temos um grande número de casos de suicídios e atentados suicida. O que significa que nossa sobrevivência em grupo (sociedade) tem que ser reavaliada, pois está debilitada e esse quadro pode se agravar no futuro.
     Entendo que além do fator genético o suicídio pode acontecer devido a uma série frustações que vão debilitando o indivíduo ao decorrer da vida, minando suas forças, fazendo com que as decepções tirem de pouco a pouco seu ânimo, alegria, sua vontade de viver. Não se deve ligar o termo egoísmo ao suicida, pois egoísta é aquele que não tenta entender essa realidade que pode se tornar de qualquer um.
     Espanto, desapontamento, tristeza, sempre vai ser difícil para a maioria encarar com naturalidade o suicídio, uma vez que nosso instinto inconsciente é o de viver. Existe uma cultura de suicídio se espalhando pelo mundo, se aumentando cada vez mais. Insisto e acredito que temos que falar desse suicídio igual aprendemos a falar sobre sexo numa sociedade que tinha visão bem limitada sobre o assunto.



Por: Wesley da Silva Emiliano

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