“O suicídio é um sentimento muito forte e talvez seja o
mais profundo e próximo que venhamos a conhecer alguém.”
Você pode dar
um tiro em sua própria cabeça, se envenenar, pode se enforcar, se afogar, pode
subir em um lugar muito alto e pular de cabeça lá de cima, cortar veias que
sustentam seu corpo, se eletrocutar, se embebedar ou usar drogas até padecer,
pode inclusive não se alimentar ou se não se cuidar e também morrer. No
suicídio tradicional consagrado na idade moderna, suicidar não é se matar e sim
perder a vontade de viver, antes de morrer o corpo morre quem o comanda.
Após pensar
bastante, idealizei que o suicídio não é um ato comum de nossa natureza, embora
seja executado com frequência. Por vivermos sobe constante pressão de coisas
não naturais a nossa vontade, submetidos a uma consciência social ainda muito
imatura para nossa saúde psicológica, temos um grande número de casos de
suicídios e atentados suicida. O que significa que nossa sobrevivência em grupo
(sociedade) tem que ser reavaliada, pois está debilitada e esse quadro pode se
agravar no futuro.
Entendo que
além do fator genético o suicídio pode acontecer devido a uma série frustações
que vão debilitando o indivíduo ao decorrer da vida, minando suas forças,
fazendo com que as decepções tirem de pouco a pouco seu ânimo, alegria, sua
vontade de viver. Não se deve ligar o termo egoísmo ao suicida, pois egoísta é
aquele que não tenta entender essa realidade que pode se tornar de qualquer um.
Espanto,
desapontamento, tristeza, sempre vai ser difícil para a maioria encarar com
naturalidade o suicídio, uma vez que nosso instinto inconsciente é o de viver. Existe
uma cultura de suicídio se espalhando pelo mundo, se aumentando cada vez mais. Insisto
e acredito que temos que falar desse suicídio igual aprendemos a falar sobre
sexo numa sociedade que tinha visão bem limitada sobre o assunto.
Por: Wesley da Silva Emiliano
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