Então no coração
mal compreendido de cada um haverá o incomodo de não entender o suicida.
Incompreensão que talvez seja comum a todas as pessoas, pois o ato de retirar a
própria vida pode parecer cruel.
As pessoas dão
fim em sua vida todos os dias. Aniquilam-se radicalmente ou se degastam em
vários vícios, mil desleixos e abusos de saúde. De forma direta e indireta,
consciente ou inconsciente, tem suicidas em toda esquina. Então não me deixe
ouvir lamúrias de seu egoísmo criticando pessoas que dão fim a seu sofrimento
se matando depois de uma vida procurando cura, alivio ou saída. Bem provável de
você que julga sem medir os pesos ser o próximo suicida. Imagine que em vez de
ter suicidado a dor do indivíduo tomasse outras proporções, em vez de suicida
se tornasse um psicopata assassino serial, é possível!
Vivemos cada qual
em seu mundo de particularidades e indiferenças, por mais que compartilhamos de
uma mesma espécie somo seres únicos por dentro. Alguns já nascem predestinados
a carregar uma dor em seu amago tão profunda que os leva a sofrer intensamente
por toda vida até que um dia encontra seu limite. Limite esse que seja por
deficiência do corpo, que adoece por viver intensamente tanto desconforto e
sofrimento ou pelo ato de suicídio por já terem se desgastado e se debilitado
de forma que outra pessoas dificilmente compreenderia.
Não existe uma
causa especifica para o suicídio. É um fenômeno paradoxal que pode englobar uma
série de fatores de ordem ambiental, cultural, biológica, psicológica,
política, dentre outros.
Estamos tão bem
apegados a nossas ilusões egocêntricas que esquecemos que tudo em nosso torno
possui uma vida tão frágil quanto a nossa e que coexistir vem se tornando mais
difícil. As pessoas estão com suas cabeças trabalhando sempre em ritmo
acelerado conturbando seus limites e os dos outros, perdendo sua sensibilidade
e a cada vez mais se encurralando até se desgastarem o suficiente para não
conseguir mais viver sendo sugada e desgastada por outros. Toda sombra de nossa
sociedade é formada por nós mesmos devido as nossas pequenas escolhas e
atitudes. Nos tornamos uma máquina de homicidas e suicidas.
Não dá para
entrar na cabeça de outra pessoa, saber o que outro sente, pensa, vive é quase
impossível. Sendo assim, não tendo compreensão da realidade que não nos
pertence, porque julgar, ofender ou criticar. Quando ver um morto por suicídio
ou alguém com tendências, tome um pouco da dor desse humano para precaver esse
destino cruel para você. Ninguém deseja a morte atoa. Observe bem, a causa
aparente pode ser bem supérflua. Para chegar a tal estado deve-se destilar
muito sofrimento. Quem não respeita um suicida, não compreende sua própria dor.
Por: Wesley da Silva Emiliano
“A ideia do suicídio é uma grande consolação: ajuda a suportar muitas noites más.” - Friedrich Wilhelm Nietzsche
Vivemos uma má educação sócio cultural
conformista plantada a séculos, que veio criando com o tempo um efeito
colateral a vontade de viver. Criando uma cultura de autodestruição a curto e a
longo prazo.
Uma sociedade tem como objetivo final
uma melhor qualidade de vida. Ela se torna deficiente quando desequilibrada, gerando
uma série de problemas sociais. Problemas que vão desencadear uma série de
fatores estressantes, que facilmente resultaram transtornos mentais, que por
sua vez geram doenças mentais e físicas, gerando mais stress. Tudo isso resultando
em uma péssima qualidade de vida, que podem levar a mortes das mais variadas, homicídios
e suicídios com índice maior muito maior do que o esperado.
Nossa débil e comodista cultura
incita várias práticas de auto destruição coagindo-nos com todo seu egoísmo a
todo momento para o mais próximo delas, até estarmos afogados em uma morte
forjada. Como se homicídios e suicídios fossem na verdade um assassinato causado
por toda sociedade. Falsos prazeres como as drogas licitas e ilícitas são parte
dessa cultura autodestrutiva que temos tão bem plantada em nossa vida.
Todos nós podemos perceber essa deficiência
cultural sentindo em nossa própria pele quando somos forçadas a enfrenta-las na
forma de desigualdade, preconceito, violência, corrupção, racismo, e todos os
outros problemas sociais.
Obs: O governo é responsável pela
avaliação do desenvolvimento da sociedade e estudos para definir um melhor
plano de ação para acertar os problemas em melhorar as condições do país seja
ele qual for. Em uma democracia o povo tem voz para eleger, retirar os eleito se
necessário e também para exigir toda e qualquer necessidade que por ventura
vierem a sentir.
(Letra Traduzida) Domingo é sombrio Minhas horas são insônes Queridas são as sombras Com que eu vivo, são inúmeras
Pequenas flores brancas Nunca vão acordá-lo Não onde estão os treinadores negros A tristeza toma conta de você Anjos não têm pensamentos De jamais devolver você Eles não se zangariam Se eu pensasse em me unir a você? Sombrio domingo Sombrio é domingo Com sombras eu passo ele todo Meu coração e eu Decidimos acabar com tudo Em breve haverá velas E orações que são ditas, eu sei Mas não deixe que chorem Que eles saibam que eu estou contente de ir A morte não é um sonho Pois na morte eu estou acariciando-a Com o último suspiro da minha alma Eu vou ser sua benção Sombrio domingo Sonhando, eu estava apenas sonhando? Eu acordo e encontro você dormindo No fundo do meu coração aqui Querido, espero Que o meu sonho nunca assombre você Meu coração está te dizendo Como eu te queria Sombrio domingo A canção de Rezső Seress e László Jávor “Gloomy Sunday”, ou “Domingo Sombrio”, pode ser uma das canções mais deprimentes já registradas e é comumente chamada de “A Música Húngara do Suicídio” por causa de sua ligação a uma onda de suicídios no século 20.
Pessoas normais carregam você e te trancam com outros
Sobre o maior desespero os seus braços não tem vida
Pois a loucura que afeta seu cérebro te leva para a morte
A violência guiando seus olhos te leva a loucura
E só te resta o suicídio
A violência guiando seus olhos
Faz a razão se trancar no vácuo
E você não vai mais poder fugir da vida, do suicídio.
Jim Morrison (vocalista) desenvolveu uma grave dependência de álcool que juntamente com o consumo de drogas culminou na sua morte com 27 anos de idade em Paris. Alguns dizem que veio a falecer devido a uma overdose de heroína, mas como não foi realizada autópsia, a causa exata de sua morte ainda é contestada.
A Origem do nome é curiosa, veio de um livro omde Joy Division (Divisão da Alegria) é o
nome dado para a área onde as mulheres judias eram mantidas prisioneiras e
"oferecidas" sexualmente aos oficiais nazistas.
Joy Division foi uma banda pós-punk formada no ano de
1976, em Manchester, Inglaterra. Acabou em 18 de Maio de 1980 após o
suicídio do vocalista e guitarrista ocasional, Ian Curtis. Todo suicida avisa
de alguma forma antes de executar o ato de retirar sua vida, as letras escritas
por Curtis foram muito mais que uma carta de despedida. Todo o álbum é um
atestado suicida UnknownPleasures (1979), segue apenas a primeira letra desta
álbum.
Estive esperando por um guia que vinha e me levava
pela mão
Essas sensações podiam fazer-me sentir os prazeres de
um homem normal?
Novas sensações traziam a inocência, deixe-as para um
outro dia
Eu ganho um espírito, perco os sentidos, leve a
surpresa embora
Está mais rápido, movimenta-se rápido agora, está
ficando fora de alcance no décimo andar, abaixo das escadarias para
a terra dos homens Luzes estão brilhando, carros batem, com frequência agora
Eu ganho espírito, perco os sentidos, deixo para fora
em algum lugar. O que significa para você, O que significa para mim,
nos encontraremos novamente
Estou assistindo você, estou assistindo tudo, não
terei pena de seus amigos Que estão certos, que podem falar, que dão uma
condenação agora Até o espírito, novas sensações te abraçarão, então
você saberá
Alguns rascunhos e frases esquecidas que deixei escrito abandonado
em meio papéis amontoados.
"Tenho pensado na morte de forma tão constante e profunda que muito me admiro ainda estar vivo."
"O amor real é narcisista por natureza. Está em nós e não há como negar." 15/11/2015
"Tento fazer com que sinta-me importante
em todas as coisas que amo e já amei.
Não posso deixar que meu medo conforte-se.
Só posso me fortalecer sobre meus ideais."
"Tecendo as máximas de um sentimento bruto.
Moldando as réstias d'alma.
Proliferando fogo em essências inescrupulosas.
Do lado esquerdo tenho uma ferida.
Na barriga um vazio frio."
"Não é a verdade que me bane em lamentos,
talvez a mentira se tornou verdadeira demais."
"Se preparar para a morte é não se render." (Não escrevi essa)
“A escrita não tem a verdade dos olhos e a falsidade do
rosto. Lembre-se disto!”
"A única crença que conheço é aquela onde sou meu
próprio deus."
"Nada mais justo que ser escravo de minha própria
liberdade."
O ódio de todo meu cosmo "Meu ódio ressurge das cinzas a todo instante que meu veneno alado se purifica e dele faço meu domínio. Minha ira peçonha como majestosa serpente e os olhos sem brilho dão a certeza que extinguirei aquele que provar do meu veneno. Não se aproxime de minha escuridão, poderá nunca mais enxergar a luz outra vez."
Coloco essa tão frágil alma como um dos
meus poetas prediletos.
João da Cruz e Sousa,brasileiro de sangue
africano. Filho de escravos alforriados, Guilherme da Cruz e Carolina da Eva da
Conceição. Foi educado pela branca senhora dona Clara, esposa de marechal
Xavier de Souza, de quem herda o sobrenome. Nascido em 24 de novembro de 1861,
na cidade de Nossa Senhora do Desterro (Florianópolis), capital da província de
Santa Catarina.
Eis aqui um poeta domado de uma revolta que obscurecia seu
coração. Além do peso da sociedade da época em seus ombros, com atitudes
racistas e preconceituosas e de uma vida miserável de pobreza, viu sua mulher
amada enlouquecer morrer, os filhos
Eis aqui um poeta domado de uma revolta que obscurecia seu
coração. Além do peso da sociedade da época em seus ombros, com atitudes
racistas e preconceituosas e de uma vida miserável de pobreza, viu sua mulher
amada enlouquecer morrer, os filhosmortos prematuramente por tuberculosee perdeu também seus pais.
Suas Obras: Suas Obras: Broquéis (1893,poesía), Missal (1893, poemas em
prosa), Tropos e Fantasias (1885, poemas em prosa, junto
a Virgílio Várzea)
Obra póstuma: Últimos Sonetos (1905), Evocações (1898,
poemas em prosa), Faróis (1900, poesía), Outras
evocações (1961, poema em prosa), O livro Derradeiro (1961, poesía), Dispersos (1961, poemas em prosa).
Obra póstuma: Últimos Sonetos (1905), Evocações (1898,
poemas em prosa), Faróis (1900, poesía), Outras
evocações (1961, poema em prosa), O livro Derradeiro (1961,
poesía), Dispersos (1961, poemas em prosa).
Faleceu aos 36 anos, por tuberculose, em 19 de março de 1998.
A depressão é uma doença. Há uma série de evidências que
mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente
com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção,
dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células.
Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão
envolvidos.
Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores
psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da
depressão. Vale ressaltar que o estresse pode
precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é
genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é
estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas
no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.
Humor
depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia
Desânimo,
cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas
Diminuição
ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente
consideradas agradáveis
Desinteresse,
falta de motivação e apatia
Falta
de vontade e indecisão
Sentimentos
de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio
Pessimismo,
ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação
de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou
morte.
A
pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar
suicídio
Interpretação
distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva,
um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo
Dificuldade
de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento
Diminuição
do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a
conotação prazerosa habitual) e da libido
Perda
ou aumento do apetite e do peso
Insônia
(dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de
sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas
antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono
(dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo)
Dores
e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como
dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência,
tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo
pesado ou de pressão no peito, entre outros.
O tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso.
Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns
temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e
provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou
entorpece o paciente.
Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou
preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento
de novos episódios de depressão. A psicoterapia ajuda o paciente, mas não
previne novos episódios, nem cura a depressão.
A técnica auxilia na reestruturação psicológica do
indivíduo, além de aumentar a sua compreensão sobre o processo de depressão e
na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse.
Os medicamentos mais usados para o tratamento de depressão
são:
Citalopram
Clonazepam
Amitriptilina
Fluoxetina
Sertralina
Escitalopram
Risperidona
Rivotril.
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais
indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento.
Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não
interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo
mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as
instruções na bula.